O presidente Jair Bolsonaro acabou com a medida em 2019. Mas empresários já defendem uma mexida no relógio para tentar estancar a crise energética e hídrica que assola o país. Ouça com Henrique Carmo.
O governo encomendou um estudo para avaliar os impactos positivos na redução do consumo de energia no horário de verão.
O presidente Jair Bolsonaro acabou com a medida em 2019. Porém, neste ano, o país passa pela pior crise hídrica dos últimos 90 anos, o que fez com que a produção de energia hidrelétrica não fosse suficiente para abastecer o país.
Com isso, o governo recorreu para outras formas de produção de energia, como as termelétricas, que resultaram em uma taxa extra na conta de luz de mais de nove reais para cada 100 quilowatts hora consumidos.
Agora, o executivo está disposto a rever a determinação que acabou com a mudança no relógio. O operador nacional do sistema elétrico, o ONS, será o responsável por realizar o estudo.
O ministério de minas e energia afirmou em nota que não vê resultados no horário de verão, mas concordou a realização do estudo.
O horário de verão consistia no adiamento do relógio em uma hora para que a população aproveitasse mais a luz do dia e reduzisse o consumo de energia, além disso, a medida afetava o funcionamento dos grandes consumidores de energia como as indústrias.