A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) irá investigar a operação das polícias Militar (PMMG) e Rodoviária Federal (PRF) que provocou um massacre com 26 mortos em Varginha (MG). Nenhuma das vítimas é policial.
“Muito triste o ocorrido na cidade de Varginha. Me solidarizo com moradores e afetados. É muita violência! A comissão de Direitos Humanos vai apurar o ocorrido”, anunciou a deputada estadual Andreia de Jesus, presidenta da Comissão, ao comentar sobre a chacina.
Segundo informações da assessoria da Policial Militar, a operação teve como objetivo desmantelar uma quadrilha de assalto a bancos – o chamado “novo cangaço”. A ação foi dividia em dois momentos: na primeira abordagem foram mortas 18 pessoas e apreendidos dez fuzis, munições, granadas e dez veículos roubados.
A segunda operação ocorreu em uma chácara onde, segundo a PM de Minas Gerais, “houve intensa troca de tiros” e sete pessoas foram mortas. Apesar dessa suposta troca de tiros “intensa”, não há informações de policiais feridos ou vitimados.