Três escolas da rede municipal de ensino de João Monlevade foram destaques durante a 29ª edição do Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente. Nessa primeira etapa, a Escola Municipal Israel Pinheiro (Emip) recebeu o primeiro lugar e concorre com outras escolas nacionais. A Emip foi a primeira colocada na categoria Cientista Jovem I (6º ao 7º ano), com o projeto Composteira Urbana. Já a escola Cônego Higino de Freitas, conquistou o segundo lugar na mesma categoria falando sobre o valor da sustentabilidade. E na categoria Cientista Jovem II (8 º e 9 º ano), a escola Germin Loureiro conquistou o terceiro lugar.
O Prêmio tem como objetivo promover a conscientização ambiental, de forma a contribuir para que as novas gerações atinjam sua maturidade mais preparadas para preservar e valorizar o meio ambiente. Nessa edição, os professores e estudantes foram convidados a desenvolver experimentos, considerando uma reflexão sobre o lixo e seus impactos. As escolas Centro Educacional Roberto Porto e a Escola Estadual João XXIII também concorrem em outras categorias.
Para a coordenadora pedagógica que acompanha os alunos, Maria Auxiliadora Neri Quintão Rodrigues, o ensino por meio de projetos faz o aluno pensar, tornando a aprendizagem mais significativa e, além disso, incentiva o espírito colaborativo. “Trabalhando com projetos podemos transformar ideias em resultados”, afirma lembrando que, em breve, a composteira será implantada na escola, podendo ser ampliada para o município.
Cônego Higino – Outra educadora que destaca o protagonismo dos estudantes é Lucimar Soares de Araújo, da Escola Cônego Higino de Freitas. “Participar desse projeto junto ao Prêmio Arcelor 2021 foi um grande desafio diante à realidade que atravessamos. Motivar, reunir, construir os conceitos científicos, aplicar o método e, por fim, obter os resultados foi um trabalho diário, persistente e edificante”, ressalta.
Ela comenta que os alunos apresentaram propostas criativas, utilizando os conhecimentos atuais e suas realidades virtuais para a solução de problemas diários.
Germin Loureiro – Na Escola Germin Loureiro, a professora de Ciências Priscila Vieira Trindade, que esteve lado a lado com os alunos, também relatou a participação e o empenho dos estudantes. Segundo ela, eles foram bastante participativos e curiosos com o tema proposto. “Os alunos ficaram tão emocionados com o resultado e relataram que tudo o que aprenderam vão levar para a vida”, disse emocionada a educadora.