O Cruzeiro está em fase final de negociação com mais um patrocinador para os próximos anos. Trata-se do Magnum Group, que estampará no uniforme do clube a marca do relógio Champion. A informação da Rádio Itatiaia foi confirmada pelo Superesportes.
O contrato com o Magnum Group deve render à Raposa de R$3,75 milhões a R$5 milhões por temporada, totalizando R$15 milhões em três ou quatro anos. Em novembro, a empresa fechou acordo com o Vila Nova de Goiás por R$2,4 milhões até o fim de 2024 (média de R$800 mil por ano).
Outro parceiro celeste é o site de apostas PixBet, que pagará R$5 milhões pelos espaços da camisa acima dos números, nas costas e na omoplata. Existe a possibilidade de o valor subir 60%, chegando a R$8 milhões. O vínculo válido inicialmente até 2022 pode ser prorrogado.
A movimentação do Cruzeiro na parte comercial é uma forma de buscar recursos para encerrar a punição na Fifa que impede o registro de reforços. Estima-se que o débito atual, considerando multas e juros, esteja acima de R$15 milhões.
O Cruzeiro tem pendências nas aquisições dos direitos econômicos de dois jogadores em 2015: o atacante colombiano Riascos, ex-Monarcas Morelia-MEX (atual Mazatlán), e o meia uruguaio Arrascaeta, ex-Defensor do Uruguai.
Recentemente, o diretor técnico cruzeirense, Ricardo Rocha, afirmou em entrevista ao podcast Flow Sport Club que o presidente Sérgio Santos Rodrigues se comprometeu a resolver o imbróglio do transfer ban na Fifa ainda em dezembro de 2021.
“Tem a promessa do presidente de, neste mês de dezembro, pagar para que a gente possa contratar. Já foi anunciado o zagueiro Maicon. Ele deu a palavra: ‘pode contratar o Maicon que vai pagar’. O presidente falou para a gente ficar tranquilo, que até o dia 20 ou dia 30 o clube vai se organizar para pagar o transfer ban”.
O clube ainda vive a expectativa pela venda das ações da Sociedade Anônima do Futebol. No próximo dia 17 (sexta-feira) haverá Assembleia Geral no parque esportivo do Barro Preto, em Belo Horizonte, onde conselheiros e associados votarão a alteração no estatuto que possibilite a negociação de mais de 50% da participação no clube-empresa.