Vítima morava sozinha e teria sido morta de madrugada, após voltar de um culto evangélico
Uma mulher de 59 anos foi encontrada morta e amarrada com lençóis e cordas em cima da cama, dentro de casa, em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte. A Polícia Civil investiga a causa da morte e trabalha com a hipótese de estrangulamento.
O corpo de Terezinha Pereira Teles foi encontrado pela filha que, ao se deparar com a cena na manhã desta segunda-feira dia 20 de dezembro de 2021 chamou a Polícia Militar. Segundo relatos de vizinhos, ela teria voltado de um culto evangélico no domingo a noite e entrado sozinha para a residência. Terezinha morava sozinha e se mudou para o bairro Dumalina em março deste ano, para ficar mais próxima das filhas e netos.
Graciela Teles, que mora há poucos quarteirões da casa da mãe, encontrou os quartos da casa revirado e muitas roupas e objetos espelhados pelo chão. “Levaram dinheiro e o celular dela. Aqui tem televisão e outros eletrodomésticos. Não levaram mais nada. Por quê?”, indagou, emocionada, tentando encontrar explicações para o crime bárbaro. A família não sabe quem poderia ter cometido o crime e diz que a matriarca era uma mulher religiosa e trabalhadora.”É tudo muito, mas muito esquisito. Ela era uma pessoa muito querida, não tinha desavenças com ninguém”, contou a filha. Graciela suspeita que o responsável pelo crime já conhecia a rotina de Dona Terezinha, como era conhecida sua mãe.
Sem sinais de arrombamento – Graciela conta que a última vez que falou com a mãe, elas tinham combinado de sair nesta segunda para comprar os preparativos da ceia de Natal.
“Ela estava toda empolgada, queria os comprar presentes para meus filhos”, contou. Ao chegar na casa, não encontrou nenhum sinal de arrombamento e suspeitou que a mãe tivesse dormindo, porque ela estava deitada e encoberta.
Uma vizinha, que pediu para não ser identificada, entrou na casa e também se deparou com a cena. Ela ajudou Graciela a chamar os policiais. “Vi aquela senhora deitada de bruços na cama, amarrada com os braços para trás, lençol preso na cabeça e manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. É de assustar. Estou assustada”, descreveu.
Fonte e foto: O TEMPO