Santa Maria de Itabira volta a sofrer com alagamentos depois de forte chuva

Reprodução/Redes sociais Bairros foram alagados pela chuva desta noite

 

Menos de um ano após ser devastada por fortes chuvas que causaram seis mortes e deixaram dezenas desalojados, Santa Maria de Itabira, na Região Central de Minas Gerais, voltou a alagar neste sábado (1º/1). As autoridades ainda contabilizam os prejuízos, mas a informação preliminar é de que a gravidade é mais amena à do ano passado, sem registro de óbitos.

Diogo Oliveira, secretário de Administração, disse à reportagem do Estado de Minas que a rede pluvial não suportou o volume de água desta noite. “Os córregos que desaguam no Rio Girau encheram e causaram transtornos momentâneos. Estamos em alerta, mas a situação de momento é controlada”, disse.

O vice-prefeito André Torres (Republicanos) explicou que uma forte chuva caiu entre 21h30 e 23h. “Nós tínhamos alerta para chuvas de 10 milímetros. Mas não choveu menos de 50 milímetros em uma hora. Muitas ruas foram alagadas”, disse.

Entre os bairros atingidos, estão: Poção, Conselho, Centro. Lambari, Cidade Nova e Comunidade Quilombola do Barro Preto.

“A Defesa Civil está fazendo os levantamentos. Sabemos que a água entrou em algumas casas. Mas não tivemos registros de deslizamentos”, afirmou o vice-prefeito.

Jair Lino de Carvalho Lage, vereador conhecido como “Jair da Saúde” (Cidadania), classificou a chuva como atípica. “Mas com menor intensidade do que a chuva do ano passado. Dessa vez a inundação foi causada por enxurrada vinda das colinas”.

Memória

Em 21 de fevereiro de 2021, Santa Maria de Itabira ficou sob as águas. Ruas obstruídas, pontes condenadas, carros arrastados, casas inundadas e quase todas as construções atingidas. A tempestade matou seis pessoas.

O município é contido pelo vale do Rio Girau, um curso de água que corre entre morros íngremes. No ano passado, as chuvas constantes causaram deslizamentos sobre casas e quintais. Com isso, o rio transbordou e engoliu as moradias que ficavam próximas.

Apenas uma das quatro pontes principais que ligam as duas metades do município ficaram em condições de uso. Uma delas foi destruída e outras duas foram interditadas por risco de colapso das estruturas.

Fonte: Jornal Estado de Minas

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