Associações de proteção veicular em Minas,na mira da Polícia Federal

Mais duas associações de proteção veicular de Minas Gerais, uma no Bairro carlos Prates, em Belo Horizonte, e outra no Bairro Horto, em Ipatinga, foram alvo de uma ação da Polícia Federal, nesta terça-feira (8/3).

As associações são acusadas de comercializa e desenvolver operações de proteção veicular com recolhimentos prévios, caracterizados como se fossem prêmios de seguro, atividades exclusivas de sociedades seguradoras legalmente autorizadas.

A pena prevista para esse delito é de até quatro anos de prisão e multa para quem  operar, sem a devida autorização, instituição financeira.

Nas investigações, a Polícia Federal identificou que as associações investigadas não são autorizadas a operar no mercado de seguros pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Foram apreendidos documentos contábeis, indicando o faturamento e o desvio de finalidade das associações.

Com essas ações, já são cinco as empresas de proteção veicular investigadas desde setembro de 2021. Foram realizados, de setembro a dezembro, mandados de busca e apreensão e quebras de sigilo bancário e fiscal contra outras três empresas de BH e Contagem, constituídas como associações de proteção veicular, mas que, na verdade, atuavam como seguradoras de veículos, segundo a PF.

Uma delas chegou a movimentar cerca de R$ 12 milhões anuais em mensalidades, e tinha uma carteira de 12 mil clientes e 20 vendedores comissionados. Além disso,  teria quatro filiais, três em Minas Gerais e uma em São Paulo. Contra essa associação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão.

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