Em assembleia organizada pelo Sindute na tarde desta quarta-feira (16), os professores estaduais aprovaram a manutenção da greve pela defesa do pagamento do piso nacional da educação básica – que foi reajustado em 33% neste ano pelo governo federal.
Os professores se reuniram deste o final da manhã desta quarta-feira em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais. “Estamos cobrando do governador Zema o pagamento do que já é previsto em lei, nada mais”, afirmou Denise Romano, coordenadora do Sindute.
A reivindicação dos professores está sendo discutida com o governo estadual por meio de uma mediação do TJMG, mas os sindicatos afirmam que o governo não apresentou nenhuma proposta até agora.
O ato é marcado por muitos ataques ao governador Romeu Zema e ao presidente Jair Bolsonaro. Vários manifestantes levaram bandeiras e faixas cobrando maior valorização da categoria: “O piso é lei. Não vamos abrir mão”; “Respeite a educação pública Zema, pague o piso; “É grave, é greve. Pague o piso”.
Também participam do ato vários partidos políticos, com bandeiras do PSTU, do PCdoB e cartazes pedindo a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O reajuste é um direito devido, não temos dúvida. Não é possível que um Estado que tem dinheiro para a educação, que aumentou os recursos do Fundeb, que tem legislação própria, continue sonegando esse direito aos profissionais da educação”, afirmou a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT).