Retomada das tradições marca Domingo de Ramos

Equipe de restauração faz a limpeza final dos retábulos da Basílica Nossa Senhora do Pilar, onde vão ocorrer as celebrações neste ano (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )

Livres dos rigorosos protocolos impostos pela pandemia, rituais religiosos reconquistam cenários históricos, como a colonial Ouro Preto.

Com a tradicional Procissão de Ramos, começaram  hoje as cerimônias da semana santa, que atraem milhares de visitantes a Minas, e desta vez terá cortejos, missas, ofícios e outras celebrações livres dos rigorosos protocolos impostos pela pandemia.

Em Ouro Preto, na Região Central do estado, haverá bênção de ramos na Igreja São José, foi  às 7h, seguindo-se cortejo em direção à Basílica Nossa Senhora do Pilar, onde ocorreu a   missa solene cantada.

À noite (18h), moradores e visitantes participam da cerimônia do “Encontro do Divino Salvador com Sua Mãe Santíssima”. A procissão com as imagens do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores percorrerá as ruas da cidade até a Basílica do Pilar.

Em momentos tão difíceis para o planeta, com a guerra na Europa e o coronavírus ainda causando mortes, é tempo de reflexão. “Precisamos encontrar a redenção para o mundo por meio de Cristo e pedir a graça de Deus para a conversão, pois muitos se mantêm fechados, com ódio. As palavras de Deus devem tocar os corações para mudar a realidade e termos outras atitudes para nos fortalecer”, diz o vigário paroquial da Basílica Nossa Senhora do Pilar, padre Wagner José Nascimento Balbino.

PREPARAÇÃO

Na Basílica Nossa Senhora do Pilar, onde ocorrem as cerimônias da semana santa neste ano, os últimos dias foram de preparativos para receber os fiéis. Na tarde de quarta-feira, a equipe de restauração da paróquia, formada por Camila Pereira Costa e Maria Ângela de Paula, com acompanhamento do administrador da paróquia, Carlos José Aparecido de Oliveira, conhecido como Caju, fazia a limpeza final dos retábulos do templo do século 18 e um dos mais visitados de Minas.

Ao lado, a moradora Geralda Gomes, de 77 anos, há décadas envolvida na organização de procissões, reiterou a dedicação. “Gosto de participar da programação, pois representa muito para Ouro Preto”, afirmou Geralda, enquanto arrumava as imagens de Nossa Senhora das Dores e Maria Madalena, junto com o acólito Wanderson Thiago da Silva.

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