Um pintor, que mora em Timóteo, no Vale do Aço, foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) à Justiça por aliciar e estuprar o próprio enteado, além de adquirir, armazenar e vender pornografia infantil pela internet desde o ano passado.
De acordo com as investigações, ficou constatado que por aproximadamente três anos, o pintor constrangeu o enteado, menor de 14 anos, à prática reiterada de atos libidinosos, além de ter induzido o garoto a assistir vídeo contendo cena de sexo explícito ou pornográfica com o objetivo de cometer abusos contra ele.
Nas apurações foi encontrado em um chip do homem e no telefone celular dele fotos e vídeos contendo cenas de sexo explícito ou pornográfica envolvendo crianças ou adolescentes. Por meio de um aplicativo de mensagens, o pintor distribuía e comercializava material dessa natureza pelo país.
O crime foi denunciado pela mãe do adolescente e ex-companheira do suspeito em janeiro deste ano à Promotoria de Justiça de Timóteo. Ela entregou aos promotores um chip do ex-companheiro que tinha diversas conversas, imagens e vídeos de conteúdo pedófilo e mensagens de compradores dos materiais.
Ao denunciar o caso, a mulher disse que em meados de 2020 flagrou o então companheiro deitado na cama do menino e acariciando as partes íntimas do garoto. As investigações confirmaram que os abusos ocorriam desde que a vítima tinha 11 anos, quando a mãe do menino e o acusado começaram a morar juntos.
Foram localizados cerca de 500 arquivos de fotos e vídeos de conteúdo pedófilo, assim como comprovantes de pagamento pela aquisição dos materiais ilícitos. Segundo o MP, o chip também continha mensagens dirigidas ao adolescente, sempre com conteúdo de cunho sexual.
O caso ficará a cargo da Justiça agora.