São Paulo confirmou neste sábado (11) o segundo caso de varíola do macaco no Estado. O paciente é um homem de 29 anos, que está isolado em sua residência em Vinhedo (a 85 km de SP).
O caso é considerado importado, já que o paciente tem histórico de viagem para Portugal e Espanha e teve os sintomas e as primeiras lesões na pele ainda na Europa.
O primeiro caso no Brasil de varíola do macaco foi confirmado na quarta-feira (8) também em um homem de 41 anos que tinha viajado para os mesmo países. Ele segue internado em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, com boa evolução do quadro clínico, segundo o governo do estado.
O resultado positivo deste segundo caso foi confirmado por um laboratório espanhol, após o desembarque do homem no Brasil nesta quarta-feira, segundo a Secretaria de Estado da Saúde.
Há ainda um outro caso em investigação desde a semana passada, de uma mulher de 26 anos, moradora da capital paulista. Neste caso, a paciente não tem histórico de viagem a outros países.
Em todo o país, há pelo menos oito casos suspeitos da varíola dos macacos em investigação, conforme nota do ministério divulgada na quarta. São pessoas que moram em Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo.
O governo federal criou uma sala de situação para acompanhar o avanço da doença. A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) produziu o “Protocolo Clínico para orientações gerais, prevenção e controle do Monkeypox (varíola do macaco)”, em resposta ao alerta epidemiológico emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia último dia 20 de maio.
No mundo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) contabiliza mais de 1.000 casos confirmados em 29 países. Nenhuma morte foi registrada.