Professor auxiliar é preso suspeito de abusar de nove alunas em Esmeraldas

Os abusos teriam acontecido dentro de uma sala de aula da Escola Estadual Professor Raymundo Cândido — Foto: REPRODUÇÃO/GOOGLE STREET VIEW

Um professor auxiliar de 53 anos, que atuava acompanhando uma criança com necessidades especiais em uma escola estadual de Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi preso nesta segunda-feira (22) sob a suspeita de ter abusado sexualmente de pelo menos nove alunas com idades entre 11 e 12 anos.

O caso foi registrado na Escola Estadual Professora Raymundo Cândido, localizada no bairro São Francisco de Assis. A Polícia Militar (PM) foi acionada na instituição de ensino no início da tarde, depois que uma das vítimas, que teria sido abusada no retorno do intervalo, na parte da manhã, chegou em casa e relatou o abuso para a mãe.

O tenente Junior Rodrigues, da 6ª Companhia Independente da PM, conta que, após chegar na escola e colher o relato da primeira vítima, outras três alunos relataram também ter sofrido a violência sexual. “Elas foram uníssonas, estavam assustadas e demonstraram como ele fez. Diante disso, deslocamos até a casa dele, em Ribeirão das Neves, e conseguimos prendê-lo”, detalhou o militar.

Depois da prisão, outras cinco meninas que teriam sofrido abusos, todos cometidos dentro de sala de aula, procuraram a polícia. Ainda de acordo com Rodrigues, a criança portadora de necessidades especiais que era acompanhada pelo suspeito não está entre as vítimas que o denunciaram.

Até a noite desta segunda, o suspeito seguia detido na sede da PM da cidade, onde a ocorrência era registrada e, em seguida, ele seria levado para a 10ª Delegacia de Plantão de Ribeirão das Neves.

Suspeito nega abusos

O professor auxiliar, que não tinha passagens anteriores pela polícia por crimes sexuais, a todo momento negou os crimes, ainda de acordo com o tenente Rodrigues.

“Ele está bastante tranquilo e negou o fato. Não está demonstrando estar nervoso nem nada”, completou o policial militar. O caso será investigado pela Polícia Civil.

A reportagem procurou a Secretaria de Estado de Educação (SEE) nesta noite, mas, até a publicação da reportagem, a pasta ainda não havia se manifestado.

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