Na manhã desta terça-feira (13), o prefeito Marco Antônio Lage, acompanhado do secretário municipal de Meio Ambiente, Denes Lott, esteve na sede do Parque Estadual Mata do Limoeiro para acompanhar os trabalhos de combate ao incêndio na reserva florestal. Em nove anos, esta é a maior queimada registrada no local e começou no último domingo (11), consumindo grande área da unidade de conservação. Ao todo, 42 pessoas – entre policiais e bombeiros militares, brigadistas, servidores do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e voluntários – seguem trabalhando para conter as chamas.
“Este é um dia triste para todos nós. Chegar aqui e ver a destruição da flora e a morte de animais silvestres é desolador. No entanto, a garra de toda a equipe que está trabalhando para controlar essa queimada é motivo de orgulho e gratidão. Gostaria de agradecer a todos os envolvidos, em especial, aos policiais do Comando de Aviação da Polícia Militar de Minas Gerais que trouxeram modernos equipamentos para combater esse que já é considerado um dos incêndios de maior proporção ocorridos aqui na Mata do Limoeiro”, lamentou Marco Antônio Lage.
De acordo com o major Alexandre, do Comando de Aviação do Estado (Comave) da Polícia Militar de Mina Gerais (PMMG), o trabalho realizado pelos militares é técnico e envolve planejamento. “Viemos empregar um recurso logístico aéreo para dar mais agilidade ao combate ao incêndio. Podemos empregar algumas técnicas diferentes para lançar água e auxiliar as equipes de brigadistas que estão por terra”.
Ainda segundo o comandante, as equipes estão otimistas sobre o controle do incêndio até o fim desta terça-feira. “As nossas expectativas são muito boas: pretendemos debelar este incêndio ainda hoje. É lógico que muitos fatores interferem, estamos em um dia muito quente e em uma época muito seca. E apesar da fumaça, a vegetação ainda está um pouco úmida, e isso não é favorável. Mesmo assim, esperamos ter um saldo positivo no final do dia”, explicou.
O gerente do IEF e responsável pelo Parque Estadual Mata do Limoeiro, Alex Amaral Oliveira informou que só será possível saber a exata dimensão dos danos após a extinção do fogo.
