Alerta para infestação de caramujos africano em Monlevade

A Prefeitura de João Monlevade alerta para nova infestação do caramujo africano (Achatina fulica) em João Monlevade. A espécie se reproduz muito rápido e é de difícil controle, pois não possui um predador natural. Além disso, o animal pode causar sérias doenças no ser humano, como a meningite.

Conforme levantamentos da secretaria, os bairros com maior incidência do molusco são Alvorada, Laranjeiras e Santo Hipólito. Caso a espécie seja encontrada, a forma mais indicada para combatê-la é com a catação. A ação deve ser realizada nas primeiras horas da manhã ou à noite, horários em que os caramujos estão mais ativos, sendo possível coletar uma maior quantidade de exemplares.

“Para realizar a catação, as mãos devem estar protegidas com luvas para evitar o contato com o animal. Os ovos também devem ser recolhidos e todo material esmagado e coberto com cal virgem e enterrado em vala longe de rios, córregos e cisternas”, ensina o secretário municipal de Meio Ambiente, Samuel Domingos. Ele também destacou que os moluscos podem ser mergulhados em solução de água com cloro (três partes de água para uma de cloro) e, posteriormente, ensacados e descartados.

Para orientação da população sobre o caramujo africano, a secretaria de Meio Ambiente elaborou uma cartilha informativa. O material está disponível no APP Conecta Monlevade, no ícone Meio Ambiente.

Caramujo africano

É um molusco vindo da África. Chegou ao Brasil de forma ilegal na década de 1980, no Paraná, com o intuito de substituir o escargot, uma vez que sua massa é maior que a desses animais. Levado para outras regiões do país, a espécie não foi bem aceita pelos consumidores e proibida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama).

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