O ex-ministro Eliseu Padilha morreu na noite de segunda-feira (13/3), aos 77 anos. Padilha foi internado em estado grave no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, no último sábado (113) devido a um câncer de estômago descoberto há um mês, de acordo nota divulgada pela família. O ex-ministro deixa mulher, seis filhos e cinco netos.
Padilha foi ministro dos Transportes no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), de 1997 a 2001. O político voltou ao governo federal por mais um ano como ministro da Secretaria de Aviação Civil em 2015, na gestão de Dilma Rousseff (PT). Em 2016, após o impeachment da presidente, ele assumiu a Casa Civil na gestão de Michel Temer (MDB), atuando como importante articulador político do governo. Padilha ainda ocupou interinamente o cargo de ministro do Trabalho por um breve período em 2018, acumulando o comando dos dois ministérios no governo de Temer.
Nascido em Canela (RS), em 1945, Padilha formou-se em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Ele era advogado, empresário e também foi vice-presidente nacional do MDB e vice-presidente da Fundação Ulysses Guimarães.
O velório acontece na quarta-feira, 15, a partir das 10 horas no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, e será aberto ao público. Depois das 17 horas, o corpo será levado ao Angelus Memorial e Crematório para uma cerimônia restrita aos parentes, segundo informações da assessoria de imprensa do ex-ministro.
Manifestações de políticos
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), prestou solidariedade a “família e amigos neste momento de tristeza”. Em post no seu perfil no Twitter, o governador tucano disse que recebe “com pesar a notícia da morte de Eliseu Padilha, líder habilidoso e dedicado ao Rio Grande do Sul e ao Brasil, que serviu como ministro de três presidentes da República”.
O vice-governador do Estado gaúcho também se manifestou pelo Twitter. Gabriel Souza (MDB) destacou que Padilha era um “emedebista raiz e político nato”. “Seu legado como prefeito de Tramandaí, deputado federal, ministro de Estado de três diferentes governos e dirigente partidário é gigante”, postou na rede social.