Uma criança de 5 anos relatou para a Polícia Militar que o pai de 35 anos beijou a genitália dela. A menina tinha marcas de queimaduras de cigarro na vagina. O homem também é suspeito de ter dado um soco no rosto da filha. O caso aconteceu em Uberaba, no Triângulo Mineiro, nesta quinta-feira (11 de maio). Apesar de o suspeito ser o pai da menina, ela se refere a ele como namorado de sua mãe.
De acordo com a Polícia Militar, o acionamento foi feito de um hospital da cidade, onde os médicos constataram um hematoma no rosto da vítima e queimaduras de cigarro na região abdominal. No entanto, em conversa com uma policial militar a menina relatou o que tinha acontecido.
Ela disse que o seu genitor, a quem ela se refere apenas como namorado da mãe e não como pai, tinha dado um soco no rosto dela e na barriga. Ela disse também que o suspeito tinha beijado a vagina dela e que tinha a queimado com cigarro. Foram constatadas queimaduras também na genitália da menina.
A vítima foi levada ao hospital pela avó se queixando de dores no corpo e na cabeça. A menina foi encaminhada ao ginecologista para passar por exames mais detalhados. A avó da criança disse que o suspeito perdeu a paciência com a filha e a agrediu de segunda-feira (8 de maio) para terça-feira (9 de maio).
A mãe da criança relatou que se lembrava do suspeito agredir a filha, mas que não sabe como ocorreu o fato. A mulher tem deficiência intelectual. Ela negou que a filha tenha sofrido qualquer violência sexual e disse que o pai alimenta a menina e dá banho nela. No entanto, nas primeiras conversas com os policiais, ela disse que a filha tinha sido agredida na escola. Só depois mudou a versão falando sobre o companheiro.
O Conselho Tutelar de Uberaba foi acionado para acompanhar o caso, e a menina ficou sob os cuidados da avó. O suspeito foi encontrado em casa e negou o estupro. Ele disse agrediu a menina por ter perdido a paciência. O homem ainda revelou que agrediu também agrediu a companheira. Como o crime não dava mais flagrante, o suspeito não foi preso. O caso foi repassado à Polícia Civil que vai investigar o crime.
*O Tempo