A arte é algo curioso, pois, sempre nos brinda com algumas pérolas, umas já lapidadas e outras em estado bruto, não por falta de talento, mas por falta de atenção para com sua raridade…
João Monlevade, é um celeiro de artistas, não só músicos, mas em diversas áreas, mas nem sempre, infelizmente se vê, a oportunidade a todos.
Claro que, a oportunidade, assim como a palavra e a flecha, são atitudes que dependem da vontade do agente, em buscar, dizer e lançar, mas as circunstancias também tem um papel fundamental na descoberta dos mesmos.
A cultura como algo amplo, deveria ser na prática realmente ampla a todos, ouvintes, telespectadores, artistas de todos os ramos, pois quando limitamos este ou aquele artista em virtude de sua expertise, corremos o risco de não extrair o que de melhor há: sua essência.
Apresento a vocês, Fabrício Costa Dobscha, para muitos e para mim “meu irmão de coração”(Sim! É o irmão que a vida me deu!). Compositor, músico(toca violão, piano, teclado, etc), enfim, multifacetado…Tem por formação teologia, e também, a formação que a vida lhe deu, em termos de maturidade.
Pessoa que merece muita admiração, pois “dá a cara” sem se importar com as críticas e creio que deve ser assim mesmo, pois, vejam bem, se no movimento denonimado Tropicália, aqueles artistas, que muitas vezes foram chamados dos mais diversos apelidos, nada agradáveis, não tivessem ousado e composto com tanta sonoridade, não teríamos hoje, as fantásticas músicas, como por exemplo, Caetano Veloso(Alegria, alegria), Mutantes(Ando meio desligado) e tantos outros hits…
Portanto fica a sugestão, ele é um artista que embora seja capixaba, mas adotou Joao Monlevade como sua terra, merece ser reconhecido também como um “patrimônio” local e sua intenção é tão válida quanto a de qualquer outro artista, qual seja, ser reconhecido e auxiliado em seu sonho de gravar um clip.
E vendo, que nessa gestão atual, a música, tem sido o mote principal, com maior representação em nosso municipio, vide o Festival da Casa de Cultura e a maioria de seus projetos nessa área especifica, creio que esse sonho não ficará “na gaveta”.
Sucesso Fabrício, e que você alcance seu objetivo, “caminhado contra o vento sem lenço, nem documento, sol de quase dezembro, eu vou….”
Sheila Malta querida…
Faltam palavras e sobram um coração grato ao me deparar com tanta maestria, simplicidade e palavras tão gratificantes de se ler… Só me traz a sensação de orgulho de quem você se tornou, a irmã que a vida me deu junto com Shirley Malta e sua mãe que dispenso comentários.
Lágrimas e mais lágrimas caem em meu rosto neste momento. Te amo muito e muito obrigado 😊