O suspeito de 25 anos foi preso nesta quarta-feira (1) na casa da atual namorada em Justinópolis, distrito de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A mulher de 23 anos que foi assassinada pelo ex-companheiro no último dia 23 de fevereiro seguia para a delegacia para denunciar as agressões e ameaças do suspeito quando foi morta em Belo Horizonte.
A vítima estava acompanhada de uma amiga e da filha de 8 anos, fruto de outro relacionamento, quando o ex deu quatro tiros contra ela em um ponto de ônibus no bairro Alto Vera Cruz, na região Leste da capital mineira. A criança presenciou a morte da mãe.
O suspeito de 25 anos foi preso nesta quarta-feira (1) na casa da atual namorada em Justinópolis, distrito de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.
“A criança presenciou o feminicídio da mãe e correu para se abrigar dentro da igreja, um fato que para nós foi simbólico e tocou a todos”, acrescenta o chefe da Divisão Especializada em Investigação de Crimes Contra a Vida (DICCV), delegado Frederico Abelha.
A delegada Ingrid Estevam contou que o suspeito e a vítima ficaram juntos por quatro anos e têm uma filha que atualmente tem 4 anos de idade. “Desde o início, esse relacionamento foi marcado pelo ciclo de violência. A vítima acreditava que o suspeito podia mudar de comportamento, o que é, infelizmente, uma assinatura para o feminicídio”.
O suspeito tinha uma vigilância constante sobre a vítima e dizia a mãe dela que iria matar a ex- companheira. Dias antes de cometer o feminicídio, ele tinha dado vários tiros contra a casa da ex. A Polícia Civil apurou que a motivação para o feminicídio foi por que o suspeito não aceitou o fim do relacionamento.
O suspeito já tinha sido condenado por outro homicídio em 2019. A vítima desse crime foi assassinada pelo homem ao intervir quando ele agredia uma outra mulher de 23 anos. O suspeito também é investigado por outros homicídios.